Tudo o que você precisa saber sobre o Tripé da Sustentabilidade

O Tripé da Sustentabilidade é composto por três pilares, sendo eles: social, ambiental e financeiro. Este conceito foi criado em 1994 por John Elkington e foi inspirado no Relatório de Bruntland – popularmente apelidado de “nosso futuro comum”.  

O Relatório de Bruntland foi desenvolvido pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, publicado em 1987, com o objetivo de criticar os modelos de crescimento adotados pelos países industrializados e propor mudanças que garantam o desenvolvimento sustentável do mundo. O documento gira em torno dos debates e reuniões com líderes globais e população em geral em que foram discutidos temas relacionados com a sustentabilidade. Foram ouvidas pessoas tanto em regiões industrializadas quanto em zonas periféricas para que os diferentes grupos expressassem suas opiniões em relação a agricultura, energia sustentável, água e afins. O relatório conta com diversos comentários proferidos durante as reuniões de ONGs, acadêmicos e civis. 

Um dos pontos relevantes do relatório é que é um dos primeiros a trazer uma definição para Desenvolvimento Sustentável, traduzido como a capacidade em satisfazer as necessidades da geração atual sem comprometer a eficiência de atender as gerações futuras.  

Esse primeiro movimento global também trouxe reflexos no Brasil, que realizou a Conferência Eco-92, primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.  

A Conferência contou com a presença de 178 chefes de governo e tinha como objetivo fazer com que os países se desenvolvessem de maneira sustentável, reduzindo os impactos no meio ambiente. Ou seja, a comunidade global colocou em pauta a necessidade de unir desenvolvimento econômico com desenvolvimento socioambiental.  

Anos depois, Elkington desenvolve o artigo “The Triple Bottom Line: What is It and How Does It Work?” com um conjunto de práticas para empresas desenvolverem o equilíbrio entre ambiental, social e financeiro. Isso garante, para além do lucro, a responsabilidade socioambiental. 

No social, analisa-se o contexto da empresa tanto internamente, com os colaboradores, quanto externamente, com a comunidade ao seu redor. A 2W tem como objetivo o bem-estar dos nossos colaboradores, somos uma empresa GPTW (Great Place to Work). Também há uma preocupação genuína em mitigar impactos causados nas comunidades ao entorno dos parques eólicos, como por exemplo a contratação de mão de obra local para a construção do parque.  

A questão ambiental está relacionada com o impacto da empresa no meio ambiente. Na 2W Ecobank, a geração de energia limpa e renovável é o core business da empresa, que automaticamente tem um impacto positivo no meio ambiente e evita a emissão de gás de efeito estufa no meio ambiente.  

O pilar econômico relaciona-se com a rentabilidade do negócio, além da transparência na divulgação dos resultados. A 2W é uma empresa que voluntariamente se submete à regulação da CVM (Comissão de Valores Imobiliários), sendo detentora do selo B3 de confiança para o mercado de energia.  

Conforme os anos passam, novos conceitos se desenvolvem, como a agenda ESG, intimamente ligada ao Tripé, e a agenda 2030, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).